quinta-feira, agosto 11, 2011

Sexta-Feira Santa

É sexta-feira
É dia santo
Alimentação de peixe bem-vinda
A carne é toda maldita.

Justamente quando menos esperei era carne a porta
Sentia-me em dia de enterro porque rezei.

Campanhia toca
E era carne a porta
Animal de vestido vermelho
Possível lingerie de cor preta
Para compensar do sangue ao luto.

Ai, aquelas pernas grossas
Bundas encurvadas e peitos inflamados.

Sorriso no rosto parecendo dizer… (me arranha).

Era enorme a vontade de sentir seu corpo
Meu pensamento desviou de sexta-feira 13 a sábado 14.

Lá foi o convite de um vinho
Um whisky, ou um champanhe
Para acender a noite.

Acesa mesmo estava sua boca
E todo seu corpo estremecido
Com o encostar de meu corpo

“eram só suspiros”
Gemidos esplêndido de prazer.

Corpo com corpo
Língua com língua
Tornaram-se irmãos próximos
Enquanto minha língua passava sobre sua orelha
Meus dedos navegavam sobre seu ponto genuíno(G.

Éramos dois molhados
Dois safados
Dois felinos querendo carne
Em busca do prazer para saciar a fome.

Meu corpo, meu beijo, meu ombro, era importante
Meu pénis era sua prioridade.

Coloquei dentro ate a profundidade
Hora entra hora sai ate ficar espumante.

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